segunda-feira, 10 de junho de 2013

4– DUBROVNIK E ILHAS- MAIO/2013



BRELA – Saímos depois das 11h. de Sibenik.  Pegamos a auto-estrada A1 com destino à Dubrovnik (280km). Na altura da cidade de Dugopolge pagamos o pedágio (55Kn) e descemos pela estrada 1 que vai margeando o Adriático. Apesar do tempo chuvoso, as nuvens não ofuscaram a esplêndida paisagem.  Montanha de um lado, mar de outro. Vamos passando por várias cidades marítimas.
Paramos em Brela, uma das mais badaladas praias da Dalmácia Central. É uma fieira de enseadas de cascalhos margeada por pequena floresta de pinheiros. Um pequeno bulevar com bares, cafés e sorveterias percorre as praias. O porto repleto de barcos e iates.
 Depois mais cidades balneárias: Makarsa, Drvenik(balsa para ilha de Hvar), Gradac, Ploce, Opuzen e Klek, onde entramos na fronteira com a Bósnia. As autoridades de lá pedem só os passaportes de todos os ocupantes do veículo. 

Percorremos na estrada da Bósnia apenas 10 km. Paramos na cidade de Neum, a única cidade litorânea do país. De lá para Dubrovnik são pouco menos de 80km., que chegamos às 19h. no Hotel Klaic, antes do pôr do sol, onde fomos recebidos com vinhos e cervejas. Depois fomos dar um bordejo pelo centro histórico. Deslumbrante Dubrovnik. Depois eu conto.

 KORKULA – Chegamos ao meio-dia em Orebic, 120 km. De Dubrovnik, para pegar o Ferry (140Kn + 13Kn por pessoa) para Korkula às 13h. 
 Orebic é uma cidade de 2 mil hab. Na ilha de Peljesac, cuja principal rua comercial, paralela a enseada, é cercada de tamareiras e pinheiros, e bastante florida. Como em toda Croácia tem um sorvete de tomar ajoelhado.
 A travessia de  balsa para ilha de Korkula dura cerca de 15 minutos. A cidade histórica, terra de Marco Polo, é cercada por torres de defesas imponentes do século 13, contrastando com fileiras de tamareiras. 
 Defronte à praça principal fica a Catedral de S. Marcos (sec.13) feita de pedras cor de mel. É o principal monumento local, sobressaindo-se nas ruas estreitas da cidade.
Lumbarda, a 6 km. De Korkula, é uma aldeia balneária, cercada de vinhedos, com pequenas praias de areia no entorno. Lugar tranqüilo e aconchegante. 
 Na volta para Dubrovnik, passamos por dois lugares. Primeiro na Vinarija Madirazza, perto de Dubrava (ilha de Peljesac) – região vinícola. Provamos bons vinhos, escolhemos Posip(branco) e Postup(tinto). Ótimos vinhos com preços bons, 140 Kunas os dois. Segundo, em Drace (perto de Ston) onde se encontram vastas criações de ostras. Famosas e apreciadas em toda a Europa.
DUBROVNIK – “ Os que procuram um paraíso na terra deveriam visitar Dubrovnik”, disse Sir Bernard Shaw sobre a pérola do Asiático. É vero. No extremo sul da costa oriental do mar Adriático encontra-se a Cidade Velha, situada entre o mar e a montanha, cercada por muralhas fortes em perfeita harmonia com os monumentos, casas de telhas encarnadas e ruelas estreitas com piso de mármore.
  Da montanha, a vista da cidade velha medieval é um dos mais famosos panoramas da Croácia e de todo o Mediterrâneo. Talvez isso seja a grande razão de as muralhas estarem ali, uma vez que Dubrovnik por sua beleza e riqueza, numerosos conquistadores quiseram ocupá-la, inclusive na recente guerra da última década do século XX,  onde podemos verificar essa marca em vários lugares.
 A entrada dessa cidade é pelo Portão de Pile, depois de atravessar uma ponte levadiça. Logo à esquerda do portão podemos comprar a entrada (90Kn) para percorrer a Muralha (andar no sentido horário). 
 Esse passeio a pé, 2 km., de muros de 1,5 metros de espessura e até 25 metros de altura, portanto um sobe e desce escadaria, é puxado, principalmente para os mais idosos, mas vale a pena mesmo, é imperdível, toda a hora paisagem deslumbrante, um dos pontos altos da visita. Tanto a vista para o lado da cidade como para o mar é sensacional. 
 Depois de hora e meia de caminhada ( e paradas) voltamos ao ponto de partida onde fica a Fonte de Onofrio. Boa oportunidade para tomar um sorvete e beber a água fria da fonte. Ali é o começo da artéria principal da Dubrovnik medieval, a rua Placa (ou Stradun) de chão de pedras de mármore, e que vai até a praça Luza.
 Dalí então podemos conhecer os principais monumentos da cidade: Mosteiro Dominicano, Igreja do Rosário, Palácio Sponza, Igreja S. Brasio, Palácio do Reitor, Catedral, Forte São João...
 Porém, o mais fascinante da visita é se perder pelas dezenas de ruelas estreitas, com edificações medievais: comércios, mercados, sorveterias, bares, joalherias, bugigangas, muitas fachadas floridas, e varias pequenas igrejas, onde são anunciados concertos ao anoitecer. Beleza de caminhada.
 Fora da muralha, ao norte, saindo pelo Portão Ploce, pegamos o Teleférico (94Kn) que nos leva até ao topo do Monte Srd (405 metros) onde temos uma vista maravilhosa de Dubrovnik e arredores. ( Na Croácia, os preços dos produtos, cerveja, refrigerantes,... nos locais dos monumentos especiais são os mesmos praticados na cidade.)
 Na volta do passeio, perto da entrada do Teleférico, fomos a um bom restaurante de comidas típicas, indicado pelo dono do nosso Hotel, o Komarda. Tanto os mexilhões, calamares,... como o vinho da casa são  de primeira qualidade.
 Nos arredores de Dubrovnik conhecemos o povoado charmoso de Cavtat, a última cidade do litoral da Croácia. Tem um belo porto ladeados por praias e morros. Fomos também a Lapad, 4 km. do centro, aldeia cheio de cafés, bares e restaurantes.

 HVAR – Saímos cedo de Dubrovnik para pegar em Drvenik (120km.) o ferry das 10:20h. Pouco mais de meia hora já estávamos em Sucuraj, na ilha de Hvar. Rumo a cidade de Hvar, pegamos a pior estrada (90 km.) da viagem. Longo trecho de terra batida, não muito batida, mas justiça seja feita, estavam fazendo a devida manutenção, praticamente uma nova estrada. O turismo lá é levado a sério mesmo. O serviço é bom em todas as áreas...
 Hvar é uma pequena e charmosa cidade, onde muros do século 13 cercam palácios e ruas de piso de mármore. A principal é um longo calçadão à beira-mar, com comercio e restaurante abundantes. No meio da tarde rumamos à 10 km. para Stari Grad , fundada no século 4º. A.c.. Lá tomamos o ferry para Split ( 2 horas de viagem com uma paisagem belíssima). 

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