Utilizamos as milhas da TAM (20.000/pessoa). Viagem tranqüila e dentro do horário previsto. Maceió-S.Paulo – 2:30 h. e S.Paulo-Santiago – 3:30 h. de vôo. Ficar atento na chegada e saída de Santiago para a belíssima vista dos Andes.
2) HOSPEDAGEM
Reservamos apenas, pela internet, hotel para o primeiro dia em Santiago. No restante fomos escolhendo a medida que íamos chegando nas cidades.

Ficamos também nele nos seis últimos dias de viagem, que passamos em Santiago. No resto do roteiro, ficamos em hotéis nas maiores cidades ( Osorno, Puerto Montt, Valdivia e Temuco) e em cabanas nas outras menores. Excluindo Santiago, gastamos em média U$ 36,00, por casal. É vantagem pagar hotel em dólar cash, pois é retirado o imposto de 19%.
3) CARRO
Alugamos na Álamo , via Internet. O carro ( Nissan Pathfinder) já estava bem rodado, mas agüentou o tranco. Lembrar exigir pouco rodado na negociação. As estradas são ótimas. Não vimos um só buraco. Mesmo em locais afastados de centros turísticos, como a estrada Carretera Austral na Patagônia, toda de cascalho (ripio), dá para trafegar muito bem, mas numa velocidade bem menor, 60 km/h.

A cobrança do aluguel foi conforme o combinado na internet. A estrada principal do Chile, a Panamericana, onde andamos 60% dos 4 mil quilômetros rodados, é excelente, com duas pistas em cada sentido, permitido 120 km/h. Consequen-temente é cobrado um pedágio de 1600 pesos (U$ 3) a cada 80 Km. em média. O preço médio da gasolina foi de U$ 1,10. Mais perto de Santiago é mais barato.
4) COMIDA
Com exceção da Patagônia, a oferta de comida no Chile é variada e saborosa. Cerdo (porco) foi o prato de carne mais consumido pelo grupo. Geralmente muito bem feito. Também era fácil de encontrar Pollo (frango) e Vacuno (boi). A cazuela (ensopado) destas comidas é um primor. Peixes como salmão, congrio – espécie de enguia, e merluza se encontram em todos os restaurantes. A maneira de preparo que mais apreciávamos era a “la plancha” – levemente frito. Os mariscos são variados e saborosos: jaiva ( espécie de siri), picoroco (craca) – muito bom e várias espécies de mexilão. Mas tem um vermelhão, se não me engano “piure” que vem na “paila marina” – mariscada, não foi aprovado pelo grupo. O mais saboroso, consequentemente, o mais caro, a Centolla (carangueijo Real), se encontra com freqüência, mas não inteira.

Recomendo o “pastel de centolla” – caranguejo gratinado, do restaurante Giratório (imperdível), em Santiago. Este foi o mais caro. Estávamos comemorado um aniversário e a despedida do grupo. Fica no 14º Andar , e a cada 53 minutos a mesa dá uma volta completa em torno do eixo, avistando assim, de hora em hora, toda a Santiago. Mesmo com tudo isto, e mais , um atendimento primoroso e regado a vinho Nacional de primeiríssima qualidade, a conta foi cerca de U$40,00 por casal. Na média das 35 refeições anotadas, gastou-se por casal U$ 25,00, e sempre acompanhadas de Pisco Sour e vinho. Vale destacar o preço de refrigerantes, caros em relação a outras bebidas. Ponto para os biriteiros.
5) DINHEIRO
O câmbio estava em média a 525 pesos chilenos por dólar. Troca-se com facilidade em todas as cidades, mas é mais em conta fazer câmbio em Santiago. Encontramos o melhor no shopping da rua Puente com a Rosas – perto da Plaza de Armas. Cartão de crédito é bem aceito, principalmente nos locais mais turísticos, mas o câmbio do Cartão é cerca de 514 pesos/U$. O melhor negócio é comprar dólar no Brasil e trocar (e pagar hotel) lá. Uma previsão de gasto razoável é de U$ 150,00 por casal por dia. Tirando as grandes compras e passagens, claro.
6) COMUNICAÇÃO
Tem “centro de llamadas” em tudo que é lugar, com média de 1U$/minuto para o Brasil. Celular (o meu é da TIM) pega muito bem nos lugares que estivemos, mas a tarifa é alta, chega a U$ 6,00/minuto. Também é fácil o acesso a internet, muita vezes no próprio hotel tem esta facilidade, mas dificilmente se encontra o Skype disponível.
7) COMPRAS
Todas as cidades têm suas Plaza de Armas e Mercado, onde geralmente se encontra a Feria de Artesanía. com ofertas muito semelhantes.

Destacamos as feiras de Castro, Valdivia, Temuco(belo artesanato Mapuche) e de Cerro Santa Lucía , em Santiago. Este o mais variado e o melhor na relação qualidade e custo. A mulherada se fez na barraca de jóias lapis lazuli, pedra encontrada apenas no Chile e no Afaganistão.
Para nossa surpresa, os preços de aparelhos eletrônicos, tênis, etc.. estão bem em conta em relação ao Brasil. Um Laptop com as mesmas características, está 65% do preço encontrado aqui, considerando valores em lojas de departamento. Uma mesma maquina digital da Cannon que estava a $410,00 no Duty Free de S.Paulo, foi comprada por U$ 150,00, em loja de Departamento (Ripper).
8) QUANDO IR / ROUPA
Pelo que nos informamos, o tempo no Chile, foi até camarada conosco. Pegamos chuva em quatro dias, dos vinte que passamos lá. Mesmo assim, apenas um dia atrapalhou nosso projeto. Como é recomendado evitar a alta estação, devido estar muito cheio e caro – de dezembro a fevereiro – a melhor época para ir é mesmo em outubro/novembro, pois fora disto é inverno e/ ou chuva. De qualquer maneira é inevitável usar um bom agasalho, meias de algodão, e um gorro de lã.
No começo da viagem , em Osorno, saímos para jantar às 21h. , ainda claro. Na volta , 3 horas depois, a temperatura tinha baixado em quase 10º . Foi um sufoco voltar para o hotel, a quatro quadras dali. Estava de casaco, mas as orelhas e a careca descobertas. Depois dessa, não saía sem meu gorrinho verde e amarelo.
9) DADOS GERAIS
CHILE – população = 15 milhões de habitantes. Um terço em Santiago.
Fuso = Geralmente 1 hora a menos em relação ao Brasil, mas nesta ocasião, final de outubro / começo de novembro, é horário de verão lá, e empata com o Brasil.
Voltagem = 220 V. – tomadas de hotel geralmente com pinos redondos. Levar adaptador ou T, para pinos achatados.
Principal SITE de turismo: www.sernatur.cl