domingo, 5 de novembro de 2006

2 - CHILE: ROTEIRO OUT-NOV/2006

10) O ROTEIRO

A fonte principal para o nosso roteiro foi o guia Turistel do SUL e de Santiago ( cerca de U$15,00 nas livrarias do Chile – é de fundamental importância, além de ser muito bem traçado). Recomendamos a leitura de CONFESSO QUE VIVÍ de Pablo Neruda. Percorremos cerca de 4 mil quilômetros : 1ª semana – Patagônia e Chiloé (Santiago-Osorno-Lagos Todos os Santos- Puerto Monte-Chiloé-Patagônia) , 2ª semana – Região dos Lagos (Valdivia-Pucón-Temuco-Chillán) e 3ª semana – Santiago (Santiago-Isla Negra-Valparaiso-Viña del Mar).

( ) Avaliação (nota) do autor.
GRUPO DA VIAGEM:

LELÉ e BETH - CLEVES e CYNTHIA - ISRAEL e NORMA - HERMAN e TAÍS

11) PATAGÔNIA

Descemos (920 km.) a rodovia Panamericana direto até Osorno(5), a estrada é excelente, paralela aos Andes, avistando constantemente os diversos vulcões cobertos de neve na cordilheira. Paisagem belíssima, não cansa. Daí fomos a Puerto Varas(9),
a beira do lago Llanquihue, com vista para os vulcões Osorno, Calbuco e Puntiagudo. Fizemos o passeio de barco no lago Todos os Santos(10), partindo do lugarejo Petrolué. Seguimos para Puerto Montt(6) , a beira do golfo de Ancud. Daí partimos para o arquipélago de Chiloé(9) para pegar um transbordador (balsa - 7 horas de viagem) para Patagônia, chegando alí na cidade de Chaitén(7). Pegamos então a Carretera Austral(8), estrada de cascalho que se estende por 1000 Km. , do qual percorremos um terço. As paisagens são belíssimas. A estrada penetra na Patagônia entre as florestas virgens, glaciares, caudalosos rios, montanhas com neves eternas, vulcões, fiordes e canais.
Paramos nos lugarejos Villa Santa Lucia(4) e La Junt
a(6)
até chegar a Puyuhuapi(9),
a beira de um fiorde, Perto do parque Queulat(8), onde se encontra o Ventisquero Colgante(10) – cascata de geleira pendente.
Voltamos a Chaitén, onde fomos às termas El Amarillo(9), retornando então de balsa
para Chiloé. Arquipélago, situado na frente de Puerto Montt, tem um núcleo com identidade própria, cheio de mitos. Quellón(8) é a cidade mais ao sul do arquipélago, onde termina a rodovia Panamericana. Subindo, passamos por Chonchi(7) e Castro(9), capital de Chiloé, a beira do fiorde de Castro. Estão lá a belíssima igreja de São Francisco(10), construída em madeira, declarada patrimônio da humanidade, uma boa feira de artesanato, e as famosas Palafitas, casas de madeira sustentadas por estacas à beira do mar ou fiorde. Mais ao norte, no centro de Chiloé, está Quinchao(8), pequena ilha no golfo de Ancud, onde tivemos que tomar novamente um transbordador (15 minutos). A ilha tem duas pequenas cidades, Curaco de Vélez(5) e Achao(7). O último local de Chiloé que visitamos foi Ancud(7), já na beira do Pacifico, uma cidade pesqueira bem ao norte do arquipélago. Neste dia chovia muito, não deu pra ver muita coisa.

12) REGIÃO DOS LAGOS

Ao sul do rio Biobío, as florestas são verdes e densas, este lugar é conhecido como a terra dos Mapuches, povo indígena que durante 300 anos se opôs à conquista espanhola. Esta região se destaca pelos lagos, vulcões e termas, e pela colonização alemã em algumas cidades. De Chiloé pegamos um novo transbordador (30 minutos) para o continente, com destino a Frutillar(10), cidade de colonização alemã, à beira do lago Llanquihue. Daí seguimos para Valdivia(10), cidade a beira do rio , perto do Pacífico, e também de colonização germânica. Lá continuava a chover até o dia seguinte. O mercado Fluvial de Valdivia, é muito pitoresco. Além das barracas de verduras, frutas e frutos do mar, de toda a natureza, animais como leão marinho, foca, pelicano, albatroz e gaivota ficam circulando ou parados na plataforma do mercado. Bacana.
O Jardim Botânico dentro da Universidade do Chile merece ser visitado. Em Valdívia se encontra um dos melhores campus universitário da América Latina. Partimos para Niebla(6), a 20 km. de Valdivia, na beira do Pacífico, onde se encontra o Castelo de la Pura y Limpia Concepción(7). No caminho se encontra a fábrica de Cerveja Kunstmann(10), onde pode-se apreciar cinco tipos de chope, os melhores do Chile. As condições do tempo não nos permitiu visitar o Santuário de la Naturaleza Carlos Anwandter, passeio de barco de cerca de 5 horas. O nosso destino foi então a região do lago e vulcão Villarrica. Passamos antes por Lican Ray(7), a beira do lago Calafquen, cuja maior atração seria a vista dos vulcões, mas o tempo estava nublado. Chegamos então a belíssima Pucón(10). O centro de Esqui(10), do parque Nacional Villarrica , na altitude de 1500 metros do vulcão, pode ser fàcilmente alcançado de carro, apesar da estrada de cascalho. Alugar pranchas no caminho para escorregar na neve, pois embora fora da temporada de esqui, o que não falta é neve para curtir. Perto de Pucón tem vários parques com cachoeiras, rios, lagos e termas. Fizemos o passeio em torno do rio e lago Caburgua(6), é bem recomen-dado o parque Huerquehue. O ponto alto do passeio foi o banho nas termas de Huife(10).
A cidade de Pucón é bem charmosa, com suas praias Grande e La Poza, já Villarrica(5) , a 20 km. , carece de atrações. Temuco(7), onde também pegamos chuva, é uma cidade grande, com um bom mercado público, principalmente a feira de artesanato. Chillán(8) é menor e mais jeitosa. Lá os murais mexicanos da Escuela México é imperdível. Além da história envolvendo Pablo Neruda ( para os aficionados em literatura aconselho a leitura de “Confesso que Vivi” um pouco antes da viagem), é de uma plasticidade formidável.

13) SANTIAGO

Em Santiago, a capital, encontra-se grande parte dos museus, monumentos históricos, centros comerciais e restaurantes. A apenas 50 km. fica a cordilheira dos Andes e no Vale Central, a cerca de 120km. estão os vinhedos mais famosos. No litoral, a menos de 100 km. , existem cidades atrativas e balneários pitorescos.
O guia da Turistel de Santiago sugere vários passeios a pé. Escolhemos o que eles dão cinco estrelas.
Começamos pela troca de guarda no Palácio de la Moneda(10), daí ao Museu de Arte Pré-Colombiano(8), Praça das Armas(9), Catedral(10), e Mercado Central(10), onde podemos comer um bom fruto do mar no Donde Augusto.

Outro passeio pela Estação Mapocho(7), ParqueFlorestal(8), Rio Mapocho, Museu de Bellas Artes(7), bairro Bella Vista(8), La Chascona(8), casa de Pablo Neruda, Cerro de San Cristoban(9) com o teleférico(10).
Passeio pela Igreja da Merced (6), Teatro Municipal(8), Igreja de São Francisco(9), Biblioteca Nacional(6) e Cerro de Santa Lucía(10), onde bem em frente está Feria de Artesania(10), bem descolada.
A partir de Santiago fizemos um tour guiado para a viña de Concha y Toro(8), U$40,00 por pessoa. Visitas ao vinhedo e vinícula, mais a degustação de 2 tipos de vinho,
um deles o Casillero del Diablo – Carmemere, espécie de uva só cultivada hoje no chile, que tem uma estorinha em torno dele. Valeu também pelo passeio, porque no caminho para a vinícula passamos pelo bairro da Previdência e pela zona rural de Santiago.
Alugamos uma Van para passar um dia no litoral, U$45,00 por pessoa, com Antonio (tel:09-9307082 / 6442340). Visitamos Isla Negra, onde fica a casa de Pablo Neruda(10), e lá está seu túmulo junto ao de sua terceira mulher Matilde Urrutia, e também as cidades de Valparaíso(7) e Viña del Mar(6), uma espécie de Barra da Tijuca Chilena, que não é minha praia.
Alugamos também a Van do Antônio para o percurso hotel- aeroporto (U$30,00), mais em conta que um táxi. Preste atenção no troco do táxi, eles passaram nota falsa de peso chileno para um participante do grupo.
Mas estes fatos pontuais não diminuem a personalidade generosa do chileno. É um país muito seguro e um povo afável, prestativo e muito simpático com o brasileiro. E como nosotros, implicam com los hermanos.

Lelé – nov/2006
DICAS DE VIAGEM AO CHILE - OUT-NOV/2006 LELÉ

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