terça-feira, 11 de junho de 2013

3– ZAGREB E ARREDORES- MAIO/2013

LJUBLJANA – Partimos da bela Trieste, Itália, onde pernoitamos, com destino à Zagreb, parando na capital da Eslovênia, a cerca de 90 km. Para entrar na Eslovênia, temos que pagar um visto de 30 euros, para circular por suas estradas.







Em Ljubljana, estacionamos na praça Krekov, junto ao mercado, no centro antigo da cidade. Logo perto a informação Turística (INFO), onde pegamos mapa e orien-tação de roteiro. Na praça tinha um carrinho que pegava turista, gratuitamente, para circular pela cidade. Daí já tivemos um panorama da cidade. Beleza.




 Depois circulamos a pé margeando o rio Ljubljanica, conhecendo os monumentos princi-pais: Ponte Tripla, Ig. Franciscana, pça. Presenov, ponte Cobbler´s, Catedral S. Nicolau, tudo bem perto, sempre deparando com a beleza das casas medievais ribeirinhas, refletidas no espelho do rio. Cidade aconchegante e acolhedora, não pode ser esquecida no roteiro da região. A moeda lá é o euro.




Voltamos para a pça. Krekov e de lá pegamos um funicular (8 euros) para o Castelo. De bom, uma bela vista da cidade de Ljubljana. Na volta conhecemos no funicular Lara Ana. Sua mãe fala  português. Muito gentil. Partimos então para Zagreb, 140 km, chegamos no hotel Ilica às 19h. Ainda bem claro (por do sol = 21h.)




VARAZDIN – 80 km ao norte de Zagreb fica a ex-capital da Croácia. Stari Grad (cidade velha) é uma zona exclusiva de pedestre com arquitetura barroca e jardins bem cuidados. 




Perto do centro da cidade, praça Tomislav, fica o INFO, pegamos mapas e dicas e fomos bater perna numa área razoavelmente pequena, logo conhecemos as principais atrações: Catedral da Assunção, igrejas S. João Batista ( rico altar barroco) e S. Trindade, Teatro Nacional, o palácio Sermage, do sec. XVII com aparência ostensiva, e por fim o Castelo e Museu Cívico (fechado, 2ª. Feira).




Depois fomos ao Cemitério de Varazdin, uma obra prima da jardinagem, mais de 7 mil árvores, um exemplo de paisagismo requintado. Parece mais um parque. Curiosidade: nas lápides estão escritos nomes de familiares ainda vivos com a data do nascimento.




Menos de 10 km ao sul chegamos a Varazdinske Toplice, estância termal de fontes sulfurosas, conhecidas já pelos romanos no sec. 3° a.c. . Foi realmente uma relaxada providencial, entrar naquela piscina de água à 58° C , em um dos vários hotéis da pequena cidade que oferecem o serviço (30 Kn).






ZAGREB – A capital da Croácia é uma cidade moderna com um patrimônio medieval bem conservado. Ela é dividida pela parte ANTIGA (Gornji Grad – cidade alta) situada na colina e e pela MODERNA (Donji Grad – cidade baixa), na planície. O centrão da cidade, praça Jelacica limita as duas partes.




A cidade alta, onde estão os principais monumentos é praticamente exclusiva para pedestre, e pode ser acessada mais confortavelmente através de um funicular perto da praça principal.




Em qualquer banca de jornal podemos adquirir um passe de TRAM (40 Kn/dia) onde podemos andar à vontade em qualquer bonde. Circulam em toda Zagreb e são confortáveis, o passe inclusive serve para o funicular.



Para visitar a parte antiga, a INFO ( praça Jelacica) , sugere um roteiro que adotamos: 1- pça. Jelacica, 2- Rua Ilica, 3- Funicular, 4 – Torre Lotrscak, 5 – Ig. S. Catarina, 6- museu de arte Naif, 7- pça. Markov, 8- Banski Dvori – palácio presidencial, 9- Sabor – parlamento, 10 – Ig. São Marcos, 11- Portão de Pedra, 12- Rua Kamenita, 13 – Rua Skalinska, 14- pça. Kaptol, 15- Catedral Neogótica , 16- Mercado Dolac, 17- pça. Jelacica, onde podemos pegar o bonde para qualquer lugar da cidade baixa.




Na cidade antiga destacamos no roteiro acima: 4 – no alto tem uma bela vista de toda a cidade, 6- a Croácia tem uma versão própria de arte Naif, para quem aprecia é imperdível, 10 – rodeada pelo palácio e pelo parlamento, essa igreja gótica é o símbolo de Zagreb, os azulejos coloridos do telhado formam os brasões de armas da Croácia, 11- santuário interessante, 12- lojas de gravatas, boa oportunidade para comprar presente da peça originária da Croácia (Hvartska), 15- a praça Kaptol é tomada pela belíssima catedral de S. Estevão, 16 – grande mercado de frutas, verduras, flores, castanhas, peixes,.. e restaurantes de vários tipos de comida.




Na parte baixa da cidade vale a pena conhecer a galeria Strossmayer dos velhos mestres. O grande prédio renascentista fica numa grande praça, bem arborizada, e nele se encontra um grande pátio onde está um pórtico de pedra trazido da ilha de Krk, no Adriático. É reconfortante dar uma caminhada pela vizinhança até chegar no Teatro Nacional Croata, um prédio bonito circundado por uma praça florida.



PARQUE NACIONAL DOS LAGOS PLITVICE – No centro da Croácia, a 140 km ao sul de Zagreb, fica essa maravilha da natureza, declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. (Dica: http://diarioradical.blog.br/2012/10/guia-lagos-plitvice-croacia/ ).



Chegamos na entrada 1, Plitvicka Jazera, onde se encontra a bilheteria (110Kn) e mapa (20Kn), que recomendamos adquirir. No ingresso estão incluídos barcos e trenzinhos que percorrem o parque. As trilhas a serem percorridas à pé são razoavelmente sinalizadas, o mapa do parque ajuda muito. Escolhemos o roteiro B (4 horas).



É importante levar além dos triviais chapéu e protetor solar, muita água, frutas e bolachas. É proibido mergulhar. A primeira caminhada até pegar o barco no lago Kozjak é de quase 2 h. Não tem posto de abastecimento no caminho.

Nesse passeio vamos nos deparando com paisagens deslumbrantes, pequenos lagos, de cores mais variados possíveis – azul turquesa, verde, cinza, e rios, pontes, cachoeiras com várias quedas de água, cercados de colinas da floresta.




A vegetação abundante é mais um encanto. A flora e a  fauna são variadíssimas, sem falar nos peixinhos que ficam nos acompanhando em toda caminhada. Realmente uma beleza natural rara de se espiar.




Ufa. Chegamos no maior lago da reserva, Kozjak, esperamos alguns minutos para pegar o barco que nos levaria ao outro lado do lago, pois tinham várias trupes de excursão em nossa frente. Esse lago é que faz a divisão do parque nos vales inferior (entrada1) e superior (entrada2).




Chegando no outro lado deveríamos esperar outro barco para continuar no roteiro B, mas, precipitadamente continuamos na trilha da maioria, das excursões. Conclusão, pegamos o roteiro C, que nos levou ao vale superior, e andamos por mais 2 horas, em outro ambiente de paisagem, que por incrível que pareça, totalmente diferente da primeira caminhada. Valeu o erro.

Exaustos, depois de 6 horas, de sobe e desce, pegamos nosso carro para pernoitar em Sibenik (190 km), já no litoral da Dalmácia.


SIBENIK – Cidade pequena, menos de 40 mil hab. Ao contrário das outras cidades litorâneas, geralmente criadas pelos romanos, ela foi a primeira cidade fundada por croatas na costa do Adriático.


A Riva, a avenida da orla da cidade velha, é florida e repleta de barcos ancorados. Subindo uma pequena escada chegamos ao bairro medieval. Um labirinto de ruelas íngremes com chão de largas pedras, onde se destaca a Catedral de Santiago, também Patrimônio da Humanidade. Curiosidade desse monumento são as 72 cabeças nas paredes externas, que parecem caricaturas, representando os cidadãos do séc. 15 que moravam lá. Diz a lenda que quanto mais pão-duro era o indivíduo, mais caricato aparecia na escultura.




Nenhum comentário:

Postar um comentário